Magia espiritual
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Ilustração do capítulo 4, com as personagens Hikari e Karin em seu treinamento, utilizando magia espiritual |
Hora de falar da parte mais dorgas mágica da história
Mais um domingo (ou menos. Depende da sua concepção)
Lá na minha primeira postagem, eu tinha discorrido sobre
alguns animes que fizeram parte da
minha infância e adolescência. Uma das coisas que boa parte deles têm em comum,
são as chamadas “habilidades especiais”. Vulgo “poderzinho”, cada uma dessas
obras retrata as habilidades especiais dos personagens de uma forma que se encaixe
no contexto da história. Nos mais antigos, era comum que os poderes fossem mais
voltados para a parte da ação. Das lutas em si, mais especificamente. Hoje em
dia, não é errado dizer que a maior parte dessas habilidades continuam sendo
especialidades usadas em combate (pelo menos nos que eu costumo assistir), com
a intenção de causar dano ao adversário. Porém, já conseguimos enxergar uma
gama maior de habilidades, que também podem até ser usadas nas lutas, mas com
finalidades e modos de execução diferentes.
Lembro que uma das primeiras obras que assisti, cujos
poderes não eram exatamente relacionados à destruição, foi Sakura Card Captors. E, à despeito de não fazer parte do público
alvo (eu acho, pelo menos) lembro de ficar encantado com a finalidade de
algumas das famigeradas cartas clow.
Me recordo da agonia que me deu no episódio em que ela fica repetindo um mesmo
dia várias vezes, por causa de uma carta que ela ainda não havia capturado
(carta “o tempo” no ep. 12. Tive que pesquisar para lembrar, já que faz anos
que não assisto essa joia. Então, me dá um desconto). Também foi uma das minhas
experiências com um poder relacionado a viagem no tempo, ou manipulação do
tempo. Acho que foi justamente por isso que esse episódio me marcou tanto, ao
ponto de eu ter alguns personagens que têm essa capacidade como uns dos meus
favoritos, além de ser um poder que considero extremamente útil exceto
quando você faz um contrato com um arr*mbado de um gato branco FDP.
Na maior parte dessas obras, é comum que haja uma energia,
cuja origem vem de dentro da personagem. Ki, cosmo, chakra, mana, etc... cada
uma terá sua nomenclatura relacionada com algo. Seja por se encaixar melhor no
contexto, ou por simples vontade de que criou a obra. Essa energia é a que
possibilita à personagem usar suas habilidades. Uma vez que a perca, se torna
incapaz de executar qualquer técnica. Dependendo da obra, perder os poderes
pode significar até mesmo perder a vida.
Dados os exemplos e a explicação, hora de voltar o foco para
a minha obra.
No universo de “Luz da lua cheia”, a energia trazida pelos
personagens detentores de habilidades especiais se chama “magia espiritual”.
Seu nome se origina do óbvio motivo de sua criação. A “magia espiritual” foi
descoberta e desenvolvida exclusivamente para ser usada como uma ferramenta
capaz de separar o mundo real do “local de descanso das almas”, o qual também é
bastante citado ao longo da história.
No primeiro volume, é explicado
que a “magia espiritual” é dividida em duas partes, chamadas “base” e “essência”,
sendo a “base” nada mais do que o “elemento” que aquele “mago espiritual”
(nomenclatura dada para as personagens capazes de utilizar “magia espiritual” dâ...
se não tivesse me dito, eu nunca ia saber) é capaz de usar. Para melhor
exemplificar, peguemos a história até seu atual momento, onde apenas três bases
foram apresentadas ao público: fogo (usado por Karin), elétrica (usado por
Hikari) e gelo (usado por Kiyoshi). Ainda haverá outras bases que serão
apresentadas ao longo da história. Já a “essência” é o poder em si. A
quantidade de poder que o indivíduo carrega. A “magia espiritual” convencional
é utilizada com suas duas partes juntas, pois é assim que se executam as
técnicas mágicas desenvolvidas para a eliminação de “demônios” e “almas corrompidas”.
No entanto, é possível separar essas duas partes, para que apenas a “essência”
seja utilizada. O uso desta única parte serve exclusivamente para se utilizar
uma técnica chamada “purificação”. Esta é a técnica utilizada para limpar os
resquícios de energia negativa presentes nas almas puras, impedindo um possível
corrompimento e a encaminhando para o “local de descanso das almas”. Também é
usada para desfazer possessões, embora neste caso seja necessário enfraquecer o
demônio e o hospedeiro antes.
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A protagonista Hikari utilizando sua magia espiritual de base elétrica (o filtro da imagem não permite uma melhor visão) |
As bases não são hereditárias.
Caso um “mago espiritual” venha a ter um filho, a criança, quando despertar os
poderes, não necessariamente terá a mesma base mágica do pai. Também não é
padrão a quantidade de poder mágico das personagens. Ou seja, varia de cada um.
Além disso, não há um critério específico para definir a quantidade de poder
com o qual cada um nasce. Muitos fatores envolvendo essa habilidade estão
ligados a uma fonte de energia externa, chamada “radiação”. Ela é emitida tanto
pelo sol, quanto pela lua, sendo a energia que possibilita o nascimento de um
indivíduo que vá ser capaz de usar a “magia espiritual” e a fonte de
recuperação de energia mágica dos “magos espirituais”, sendo presente no ar.
Entretanto, com a exceção destes fatores, as radiações emitidas por sol e lua
têm papéis bem diferentes. A radiação solar impede que almas e demônios possam
se manifestar à luz do dia. Especialmente para civis, já que, uma vez que uma
alma ou demônio se manifeste, ele permanece por aqui até que venha a ser eliminado
ou purificado. Todavia, apesar de ser retida no ar, a radiação solar não
consegue penetrar barreiras físicas. Ou seja: em locais com baixo nível de
acesso da luz natural, é mais comum que seres sobrenaturais possam ter breves
aparições para pessoas comuns, mesmo à luz do dia. Por outro lado, a radiação
lunar é capaz de superar as barreiras físicas, sem exceções. Nem mesmo nuvens
carregadas são capazes de impedir que a radiação lunar chegue à terra. A
radiação solar é o único elemento existente capaz de anular a radiação lunar.
Contudo, como a radiação solar não transpassa objetos concretos, a radiação
lunar é capaz de ficar acumulada em qualquer local ao qual sua energia oposta
não tenha pleno acesso, possibilitando que criaturas com grande quantidade de
energia negativa procurem estes locais para descansar.
Nenhuma pessoa já nasce com a “magia espiritual” desperta. Porém, todos aqueles que vêm a ter a capacidade de seu uso já nascem com essa propensão. O despertar dos poderes ocorre quando o indivíduo, pela primeira vez, avista uma alma ou um demônio. É dito por Karin ser mais comum que as pessoas tenham sua primeira experiência com uma alma pura. Também é mais corriqueiro que a pessoa manifeste seus poderes na adolescência, por ser uma fase onde o indivíduo está passando por diversas mudanças internas e externas. A faixa etária mais comum da primeira manifestação é entre os 14 e 15 anos, embora casos fora dessa média não sejam tão raros.
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Karin e sua magia espiritual de base fogo |
Após o despertar dos poderes, seu
usuário é treinado para que saiba usar adequadamente suas habilidades.
Entretanto, a prática é focada no desenvolvimento das habilidades do “mago
espiritual”, visto que a mudança do nível mágico não é significativa. Em outras
palavras: o usuário da “magia espiritual” já desperta seus podres praticamente
com a quantia energética que terá para o resto da vida, com o pouco
desenvolvimento possível atingindo seu pico ainda nas primeiras semanas de
treinamento, sendo mais uma questão de costume com o uso da habilidade do que
um crescimento propriamente dito.
Bom, pessoal... no momento vou me
retirar. Não é que eu não tenha mais nada para falar. Pelo contrário. Ainda tem
muita coisa a se falar sobre a “magia espiritual”. O problema é que, nesse
momento, é impossível eu falar algo sem dar algum tipo de spoiler. Portanto, este artigo será atualizado conforme o mesmo
cronograma que eu estabeleci na última postagem. Me sigam lá no “X” para saber
quando sairão as atualizações. E, claro, não deixem de conferir o meu trabalho
lá na Amazon. Lembrem-se de que este é apenas o primeiro volume de “Luz da lua cheia”. Ainda tem muita coisa para acontecer.
Sendo assim, até semana que vem. Ansioso em ver vocês aqui, de novo...
nota do autor: algumas ilustrações neste artigo, bem como em artigos futuros, não estão presentes no livro. Todas elas foram geradas por IA. Lembrem-se de que não sei desenhar e sou um completo amador que utiliza recursos limitados, o que torna bem difícil tirar essas imagens.
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