Sobre o autor desta coisa

Boas-vindas a todos

Como vocês já perceberam, quem está transmitindo esta mensagem, sou eu, Shinato.

Obviamente, este não é o meu nome de verdade. Pelo menos ainda, não conheço nenhum caso de algum "Shinato dos Santos" (exemplo) saindo da maternidade, apesar de saber que isso não é impossível, se tratando de Brasil. Este foi um pseudônimo que escolhi para me representar como autor de séries de livros. No momento, vou me resumir a dizer que a opção por este apelido foi motivada por uma "piada interna" de família. E sim: se você pensou que esse apelido tem a ver com a carta de YuGiOh com o mesmo nome, não poderia estar mais certo. Mas, ainda vou fazer uma postagem futura para falar apenas sobre a obscura origem deste codinome. Algo até bem sem graça, mas que foi suficiente para fazer eu não esquecer daquele estranho acontecimento.

Minha primeira postagem no meu blog pessoal, será apenas para dar um resumo sobre mim, sem revelar minha identidade verdadeira. Até porque, mesmo que eu revelasse, ninguém ia saber quem eu sou, de qualquer jeito.

Para começar, devo explicar sobre as razões que me levam a esconder minha real pessoa atrás de um pseudônimo estranho e de uma foto genérica de um personagem de anime gerado por IA. Primeiramente... meu principal motivo, é... porque sou tímido. Mesmo que vocês não acreditem, tamanha quantidade de tentativas em ser engraçadão que vocês estão lendo (e que, facilmente, poderiam me levar para o elenco da praça), sempre tive muita dificuldade em ser uma pessoa sociável. Com quem é do meu círculo íntimo de família e amizades, sou exatamente da forma ridícula e brincalhona que está parecendo. Mas, perto de pessoas que eu não conheço, ou que estou conhecendo, sou como um tatu, que se enrola na própria couraça.

Segundamente... busco fama para o meu trabalho, e não para o meu rosto. Não que alguma agência de modelos vá querer me recrutar e me levar para trabalhar em algum lugar desconhecido da Turquia (ah, as referências) caso vejam minha singela fuça. Só não tenho a intenção de ter minha cara exposta por aí, como um cartaz de "procura-se: vivo ou morto" dos bang-bang's. Sei que minhas histórias têm um público-alvo bem específico. Não que eu ache que somente um determinado grupo de pessoas podem ler, mas porque sei que se trata de uma temática da qual não são todos que gostam. Isso, claro, falando exclusivamente do meu primeiro trabalho, intitulado "Luz da lua cheia", o qual trabalho para divulgar, no momento. Ainda assim, como toda pessoa comum, busco sucesso e reconhecimento pelo meu trabalho, o que é diferente de ter minha imagem pessoal divulgada. Sendo assim, meu personagem denominado "Shinato" é minha representação no mundo real, onde sou só mais uma pessoa andando com uma calça jeans rasgada e uma jaqueta de origem duvidosa, mas que o vendedor me garantiu se tratar de um produto original.

Concluída a primeira parte, vamos às apresentações...

Inicialmente, queria deixar registrado que minha intenção é apenas resumir minha história e explicar como vim parar aqui, no mundo dos aspirantes à escritor. Não quero me colocar como um mártir, nem erguer um monumento para mim mesmo. Na verdade, sequer gosto de falar sobre mim. Tenho falhas e não sou exemplo de nada, como qualquer mero mortal. Porém, se quero ter um público que acesse e compre minhas histórias, acho que ele deve conhecer o básico da minha biografia.

Nasci no Rio Grande do Sul, ainda nos anos 90. Desde a minha infância, era visto como alguém com gostos um pouco peculiares, em relação aos acentuados estereótipos pré século XIXI XXI, o que ficava ainda mais evidente pelo fato de que eu cresci em uma cidade do interior do estado e naquela época. Isso porque, desde aquele tempo, já não escondia que era fã de mídias relacionadas à cultura nerd, embora só fosse descobrir o real significado de "cultura nerd" na adolescência. Onde eu morava, ser chamado de nerd era como ter a mãe xingada e gostar das coisas que eu gostava era quase visto como bruxaria. Sem contar que, apesar de também gostar bastante de futebol, meu esporte favorito sempre foi automobilismo, o que ia contra 99% dos garotos que eu conhecia, que queriam se tornar jogadores de futebol, basquete, ou nada relacionado com esportes, mas não tinham o desejo de entrar em um bólido que poderia, a qualquer momento, ir parar em um muro a 300 por hora. O fato de eu também começar a mostrar essa preferência pouco tempo depois da tragédia com o Ayrton Senna, não ajudou muito.

Mas, de longe, meu foco eram os animes. Tenho vagas lembranças de assistir Shurato, YuYu Hakusho, Cavaleiros do Zodíaco e Sailor Moon na extinta TV Manchete. Depois, veio a época de Dragon Ball no SBT e Pokemon na Record, onde já tenho memórias mais lúcidas. Entretanto, por muito, a melhor parte daquele período da minha vida nesse sentido, foi o começo da era TV Globinho/ Band Kids (momento "entregando o registro cartorial"). Nessa época, pelo menos, encontrei mais alguns da minha idade com quem conseguia interagir, já que a maior parte dos garotos com quem eu convivia gostava de assistir Dragon Ball Z. Perdi as contas de quantas advertências e idas à sala da direção eu e meus colegas de aula tivemos naquele tempo por gostar de "brincar de lutinha", em uma época onde a gente simplesmente enchia uns aos outros de hematomas sem o risco de algum deles puxar uma UZI da mochila. Sem contar a variedade de animes exibidos pelas emissoras, por aquele período, como Sakura Card Captors, Bucky, Tenchi Muyo, YuGiOh, Beyblade, Slayers, a reexibição de Cavaleiros do Zodíaco (com a memorável apresentação da Kelly Key) e Digimon. Inclusive, a maior parte dos fãs de anime que eu conheço quer ou já quis me jogar na fogueira por preferir Digimon à Pokemon.

Foi só aos meus 18 anos que fui ter pleno acesso à internet. Ali, comecei a conhecer o maravilhoso mundo dos animes legendados. E foi a partir de então que minha existência começou a se tornar parecida com a de um bom estereótipo do otaku, embora há muito a minha vida social não fosse das mais agitadas. Porém, acreditem ou não, mesmo mantendo esse gosto, apesar de dificilmente assistir alguma série em sua época de lançamento, tenho um emprego, sou casado e conheço todos os cômodos da minha casa. Você também consegue! Não desista!

Foi por volta de 2018 que comecei a ter as ideias que me levaram a escrever "Luz da lua cheia". Também vou fazer um post no futuro para contar a mirabolante história da situação que me inspirou a criar essa história, que comecei a escrever em 2020, no bloco de notas de um Samsung J1 Mini. Como dá para ver, estou mais do que acostumado a me virar com os recursos mais limitados que existem.

Atualmente, tenho minha ocupação na área da segurança do trabalho. Também continuo escrevendo ideias que serão lançadas no futuro (sem spoiler), além de atuar como piloto de kart nas horas vagas quando os boletos não me arrancam tudo. Além do mundo dos animes e relacionados, também tenho como hobbies minha coleção de hot whells, armas de airsoft, assistir corridas de automóveis em geral e, claro, escrever os devaneios da minha cabeça. Vivo com a minha yandere esposa, dois pitbulls pra lá de barulhentos chamados Toretto e Kaori, e um gato escravocrata chamado Gilgamesh.

Ah... também sou diagnosticado com TDAH. Então, se eu esqueci de falar alguma coisa aqui, prometo que coloco como nota na próxima postagem.

Em breve trago os links das minhas redes sociais...

Salve!

Shinato

P. S.: o pseudônimo é apenas Shinato. Em alguns canais, consta como "Shinato 01" porque a Amazon me obrigou a colocar um sobrenome.